O Joropo nasceu da mescla cultural de nativos, europeus e africanos. Toda esta mistura criou a que é hoje a dança típica da Venezuela e também praticada em parte da Colômbia.
Apesar de em alguns elementos parecerem ser similares ao flamenco e outras danças andaluzas, o joropo não é considerado uma cópia de ritmos europeus, mas não se pode negar que ele tem sim raízes por lá, como, por exemplo, na valsa e no flamenco.
A dança celebra o homem do campo, das planícies, seu galanteio, suas atividades e sua altivez. Se costuma dançar o joropo em festas populares, religiosas e familiares.
O seu traço mais forte são os sapateados, provável herança adaptada do flamenco da Andaluzia, que é feito pelo homem quando se produz o repique na arpa ou bandolim.
Joropo, a Alma Llanera
A canção símbolo do joropo, considerado por vezes o segundo hino da Venezuela, é chamada Alma Llanera. Llanera siginifica homem da planície, o camponês. O joropo é a própria alma do povo do campo, o que representa suas tradições, seus costumes e cotidiano de forma alegre e festiva como sempre foram os homens comuns.
Acompanhe a letra e a canção Alma Llanera.
Alma Llanera
Yo nací en esta ribera
Del arauca vibrador.
Soy hermano de la espuma,
De las garzas, de las rosas.
Soy hermano de la espuma,
De las garzas, de las rosas
Y del sol y del sol.
Me arrulló la viva diana
De la brisa en el palmar.
Y por eso tengo el alma,
Como el alma primorosa.
Y por eso tengo el alma,
Como el alma primorosa,
Del cristal, del cristal.
Amo, lloro, canto, sueño,
Con claveles de pasión,
Con claveles de pasión.
Para ornar las rubias crines,
Del potro de mi amador.
Yo nací en esta ribera
Del arauca vibrador.
Soy hermano de la espuma,
De las garzas, de las rosas
Y del sol.