¡Hola, mi gente! ¿Cómo están?
O verão já está aí e sabemos o que isso significa, certo? Sombra, sol, água fresca e, claro, um drink geladinho a postos. Afinal, ninguém é de ferro!
Por causa do seu clima tropical, a América Latina possui uma rica variedade de coquetéis para os dias quentes. Além dela, a Espanha também apresenta boas opções para esta estação devido ao clima mediterrâneo.
Por isso, o que acha de se preparar para a onda de calor conhecendo alguns drinks tipicamente latinos? Talvez você encontre variações, mas os ingredientes básicos com certeza serão os mesmos.
Lembrando que é sempre preciso ter consciência na hora de apreciar estas bebidas e nunca dirigir após a ingestão de álcool, beleza?
Vamos então conferir cinco drinks latinos para o verão!
Coco loco
Existe uma dúvida em relação à origem deste coquetel. Muitos o atribuem à costa caribenha da Colômbia, mas fato é que este drink tem lugar de destaque na região do Caribe como um todo.
Se estiver na belíssima cidade de San Andrés, o achará com facilidade nos bares ou até mesmo nas praias, sendo servido no próprio coco.
Assim, o coco loco à moda colombiana vai:
- 45 ml de vodca
- 45 ml de tequila
- 110 ml de suco de limão
- 45 ml de rum branco
- 55 ml de creme de coco
- Gelo a gosto
Depois que misturou os líquidos, é só bater tudo em uma coqueteleira já recheada com gelo e está pronto!
Margarita
Este já é mais conhecido pelos brasileiros. Porém, você sabe qual é a história por trás?
A bem da verdade, não há dados precisos, mas acredita-se que este drink mexicano tenha sido desenvolvido entre as décadas de 1930 e 1950.

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De todas as versões, talvez uma das mais interessantes seja a do barman Danny Negrete que tinha junto com seu irmão, David, um bar no hotel Garci Crespo em Puebla (México). Conta-se que em 1936 Danny criou uma nova bebida como presente para o casamento do irmão. A futura esposa de David, como se pode imaginar, chamava-se Margarita.
Assim, surgiu esta icônica bebida que leva:
- 40 ml de tequila branca
- 20 ml de licor de laranja (triple sec)
- 20 ml de suco de limão (do tipo taiti ou siciliano)
Para fazê-la, coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira junto com gelo e misture tudo. Apesar de não ser obrigatório, costuma-se finalizar a margarita envolvendo a borda da taça com sal.
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Mojito
Este é outro clássico da coquetelaria mundial e a história do mojito por si só já renderia um bom livro de aventuras.
É que suas raízes remontam ao século XVI ainda na época dos piratas. De acordo com os registros, quando estava próximo de Cuba o corsário inglês Francis Drake se valeu de uma mistura de tafia (uma aguardente de cana), limão, sumo de cana de açúcar e menta para tratar os casos de escorbuto em seu navio. Tal combinação acabou por ser batizada como “El Draque”.

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Anos mais tarde, esta mescla foi aprimorada com a substituição da taifa pelo rum, mas foi somente em 1910 que o mojito contemporâneo realmente surgiu graças a descendentes de espanhóis em Havana.
A partir daí, se tornou o queridinho de grandes personalidades como o escritor americano Ernest Hemingway.
A receita mais tradicional de mojito leva:
- 60 ml de rum branco
- 1 limão
- 6 a 8 folhas de hortelã
- 2 colheres rasas de açúcar
- Água com gás
Corte o limão em gomos, tirando as partes brancas e macere-o junto com as folhas de hortelã e o açúcar. Adicione um pouco de gelo e rum ao copo. Misture todos os ingredientes e então complete com gelo até a borda juntamente com um jato de água gaseificada.
Pisco sour
Na América do Sul, um dos grandes representantes é definitivamente o pisco sour, cuja autoria é disputada por Peru e Chile. Aliás, a origem do próprio destilado de uva conhecido como pisco é motivo de debate entre eles.

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Seja como for, o pisco sour nasceu de uma variação do famoso whisky sour e, até o momento, um dos registros mais antigos desta bebida data de um panfleto peruano de 1903. Atualmente, a receita é composta por:
- 90 ml de pisco puro (tipo quebranta)
- 30 ml de suco de limão
- 30 ml de jarabe de goma (pode ser substituído por xarope de açúcar)
- ½ unidade de clara de ovo
- 2 gotas de amargo de angostura (bitter aromático)
- Gelo a gosto
Diferentemente dos demais drinks, a versão tradicional do pisco sour recomenda o uso de liquidificador e não coqueteleira. Assim, adicione a ele gelo, suco de limão, pisco e clara de ovo e em seguida bata tudo. Coloque xarope e continue batendo. Finalmente, sirva em taças individuais decorando com algumas gotas de amargo de angostura.
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Tinto de verano
Por fim, vamos até a Espanha conhecer um dos drinks mais populares do país que, como o próprio nome diz, é perfeito para o verão.
A ideia deste coquetel veio diretamente da Córdoba dos anos 1920, sendo a história mais aceita de que tenha sido criado no bar Venta de Vargas. Conta-se que, na tentativa de driblar o calor local, seu dono desenvolveu uma versão do apreciado vinho tinto passado pela garrafa sifão.
A mistura foi bem recebida e posteriormente recebeu outros elementos, além de ter se espalhado para o resto do país a partir dos anos 1960. Curiosamente, até hoje em Córdoba esta bebida é referida apenas como “Vargas”.
Para prepará-la, é preciso de:
- 1 garrafa de vinho tinto
- 1 L de bebida gaseificada (como sprite) ou refresco de limão
- 1 limão (taiti ou siciliano)
- Gelo a gosto
Depois, basta colocar gelo até quase a metade de uma jarra e em seguida completar o restante com o vinho e a bebida gaseificada/ refresco (recomenda-se que eles também tenham ficado um tempo na geladeira). Feito isso, mistura tudo e finalmente inclua rodelas de limão. Vale ressaltar que a quantidade acima é recomendada para 4 pessoas.
O que acha de experimentar algum destes drinks? Se provar algum, conte para nós o que achou. Nos vemos em breve com mais dicas para o verão!
¡Hasta luego!
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